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Mostrando postagens de março, 2020

Pandemmy

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Fechamos o mês de março com uma entrevista incrível e que irá agradar aos fãs do Metal Extremo. Realizamos uma breve conversa com Pedro Valença, guitarrista do PANDEMMY, quarteto de Recife/Pernambuco. O grupo faz um som pesado, rápido, técnico e traz uma mistura de Death e Thrash Metal. Pedro nos falou um pouco sobre o começo da banda, as mudanças de formação, o lançamento de um Split e diversos outros detalhes. Confiram a entrevista e apoiem o nosso Underground. Demais detalhes também podem ser obtidos no Facebook oficial da banda. Apreciem, divulguem e prestigiem! O PANDEMMY foi formado em 2009. Como foi o início de tudo? Pedro Valença : Eu tive uma breve experiência em 2008 com um grupo de amigos em uma banda de Thrash chamada MONSTERA. Após sair da banda, queria tocar algo um pouco mais agressivo, com mais influências de Death Metal. Juntei uns caras que conheci através da cena local de Recife e fundamos o PANDEMMY. Desde então foram lançados uma demo, dois EPs,

Vault - Dread Within

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Formado em 2015 e oriundos de Fortaleza/Ceará, o VAULT é um quarteto de Heavy Metal que apresenta influência de elementos do Thrash, Stoner e Sludge. No começo o grupo tocava um som mais voltado para o Grunge e, nesse período, lançou alguns materiais. “Dread Within”, o primeiro EP, foi lançado em 2020 e é composto por cinco composições cheias de peso, criatividade e solos com doses de melodia. A capa é um atrativo à parte: soturna, misteriosa e tensa. As composições são bem feitas e os maiores destaques vão para: “A Look Back” com riffs fortes e um solo de guitarra maravilhoso; “Mind”, a canção mais longa do trampo e a que me pareceu mais pesada também, além de apresentar um solo genial. O grupo é formado por Bruno Romero (baixo/vocal), Davi Romero (bateria), Breno Eloi (guitarra solo) e Henrique Pereira (guitarra base). Estão em um caminho muito certeiro e possuem um potencial imenso. Que venha logo o próximo material. Estamos no aguardo. Recomendado a fãs de música pesada e bem f

Espionage - Arrow of Time

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Que banda vem à mente de vocês quando falamos da Austrália? Lembro-me de cara do AC/DC, pois é o grupo mais marcante ou mais conhecido deste país. O ESPIONAGE é um quarteto oriundo do mesmo local, a famosa terra dos cangurus. Diferentemente do AC/DC, o grupo em questão pratica um Heavy Metal com pitadas de Speed que nos remetem ao eterno e saudoso anos 80. Formado em 2014, a banda já lançou alguns materiais. “Arrow of Time”, o último EP, foi lançado há alguns dias. São apenas duas músicas e o ouvinte irá encontrar riffs bem feitos, melodia, baixo forte e um vocal excelente com timbre bastante agudo. O destaque vai para a música “Nuclear Eclipse”, composição com riffs rápidos, excelente solo e um baixo pesadão. Amantes do som oitentista irão se apaixonar profundamente. CONFIRAM! – Nota: 9 Faixas: 1. Arrow of Time 2. Nuclear Eclipse Facebook Bandcamp

Funérarium - The Armed Arms of Lilith

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FUNÉRARIUM mais uma vez na ativa. Esta One Man Band liderada por Kardec é uma das mais promissoras do cenário Underground. Já foram lançados diversos Singles, EPs e Fulls no decorrer de uma carreira que é, relativamente, bem nova. Para quem ainda não conhece, a sonoridade praticada é um Atmospheric Black Metal muito bem feito, com vocais bem rasgados e crus, riffs fortes, passagens climáticas e, em alguns momentos, repletas de melancolia. “The Armed Arms of Lilith” é uma composição que fará parte do álbum “Umbra Angeli”, Full que será lançado em junho. O ouvinte irá se deparar com uma introdução bem misteriosa e que logo dá lugar aos riffs potentes e obscuros. Tudo isso regado a um teclado de fundo que é responsável por criar uma atmosfera ligeiramente triste. Kardec continua bastante fiel ao que já vem nos mostrando ao longo do tempo. Amantes do estilo irão gostar de maneira excessiva. Confiram! – Nota: 8 Faixas: 1. The Armed Arms of Lilith Facebook Bandcamp

Bewitchment - Oblivion Shall Reign

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Em 2017, o BEWITCHMENT fez sua estreia com o ótimo “ Towards Desolation ”, um álbum bem feito, pesado e técnico. Dois anos depois, esta One Man Band volta à ativa com o seu segundo trampo. “Oblivion Shall Reign” segue a mesma linha da primeira obra, mas apresenta mais maturidade e técnica. É aquele Death/Thrash Metal com riffs rápidos, solos excelentes, bateria veloz e muito peso. Os vocais continuam agressivos e aqui são até mais guturais e macabros do que antes. Todas as músicas e letras são executadas por Rhodz Costa (HERITAGE e SADISTIC MESSIAH ), o idealizador do projeto e músico bastante envolvido na cena do Metal. Quanto aos solos, grande parte deles é de Henrique Perestrelo (CIFER e HERITAGE). Destaques: “Grotesque Retribution”, “Drowning in Darkness” e “My Morbid Thoughts”. Garantido e absolutamente recomendado e necessário aos fãs do gênero. – Nota: 9 Faixas: 1. From My Throne 2. O Violador de Sepulturas 3. Grotesque Retribution 4. Excruciating Sickness 5.

Invokaos - Retirantes do Holocausto

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Este ótimo quarteto de Diadema/SP está de volta. Após lançarem alguns Singles e um EP, eles retornam com “Retirantes do Holocausto”, o primeiro Full da carreira. O material foi lançado em setembro de 2019 e contém músicas já conhecidas e outras inéditas. Acertaram em cheio na estratégia de sempre apresentarem materiais novos ao público e fecharam o ciclo com este Full. A sonoridade não mudou, ou seja, o ouvinte irá se deparar com aquele Death Metal pesadão e cheio de energia. A cozinha instrumental é bem elaborada e eficaz, mas nos chama a atenção os riffs que, por vezes, lembram algo do trabalho do CELTIC FROST. Os vocais rasgados e agressivos de Bruno Bacchiega complementam o caos sonoro que define o que verdadeiramente é o INVOKAOS : peso; técnica; habilidade; agressividade na medida certa; músicas curtas, diretas e certeiras. Destaques? Há vários: “ Clube da Luta ” (refrão excelente), “Meritocracia?” e “ Cannabis Satani ” são hinos. Além destes temos a grandiosa “ Black Cobra ”

Kill! - Truth

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Vejam quem está aqui de novo. O KILL!, grupo originalmente formado nos Estados Unidos e agora radicado em Jundiaí/SP, acaba de lançar um EP com cinco composições. O pessoal que acompanha o VIOLENT NOISE já conferiu as resenhas dos Singles “ Home ” e “ Shinning Man ”, músicas também presentes neste novo trampo. E além delas, há mais 3 composições cheias da energia do Rock executado por estes rapazes. Um trabalho bem feito e que segue a linha dos anteriores, ou seja, peso, vigor, riffs ótimos, bons solos, melodia e vocalizações fortes e bastante características ao estilo. Fica complicado eleger algum destaque musical, mas vamos tentar: a curtinha e excelente “Always Incomplete”, composição que carrega uma pegada potente e deliciosa de se ouvir; “Shinning Man” com seu refrão forte, grudento, mas que não é chato; “I Live On”, um Rockão sensacional que ganhou até um clipe. Já afirmamos isso anteriormente, mas sempre é bom repetir. É uma tarefa complicada fazer um som pesado e manter a e

As Dramatic Homage - Praxis

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Para quem não sabe ou conhece, o AS DRAMATIC HOMAGE é um grupo carioca que está na ativa desde 99. Eles executam uma sonoridade bastante peculiar. Trata-se de uma banda que mistura elementos do Progressive, Doom e Black Metal e isso, de certa forma, os diferencia muito no cenário metálico. É um som peculiar, bastante específico e, acima de tudo, criativo e original. “Praxis”, a mais nova obra, é o terceiro Single da discografia e nos traz uma grata surpresa. Se fosse possível descrever o trabalho em uma única palavra, esta certamente seria OUSADIA. Sim. É um trampo ousado e um pouco distinto daquilo que a banda fez anteriormente. São somente duas músicas. Começa com "Isrs”, uma abertura instrumental lenta e cheia de tons obscuros e misteriosos. Logo após temos “Praxis”, a faixa título. Não esperem vocais rasgados, riffs rápidos e bateria veloz. Aqui a composição é acústica, lenta, suave e tem um pequeno tom de melancolia. Se o ouvinte fechar os olhos irá viajar a lugares dista

Mutilator

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Iniciamos o mês de março em alto e grande estilo. Para o VIOLENT NOISE é uma honra imensa receber essa banda que é um dos ícones não somente do Metal Extremo nacional, mas até mesmo um grande nome dentro do cenário internacional. Tivemos uma breve conversa com Ricardo, baixista do MUTILATOR, e ele nos falou sobre a trajetória do grupo, a interrupção das atividades, a formação atual e os novos planos da banda.    Confiram a entrevista e apoiem o nosso Underground. Demais detalhes também podem ser obtidos no Facebook oficial do grupo. Apreciem, divulguem e prestigiem! O MUTILATOR foi formado em 85 e finalizou as atividades em 93, retornando em 2018. Por qual motivo interromperam as atividades e como aconteceu a volta do grupo? Ricardo : Muitas coisas se falam a respeito do final das atividades do MUTILATOR, mas na verdade eu tive um problema renal (nefrite) e, na época, a medicina ainda era pouco evoluída em se tratando dessa patologia. Então eu tive que me desligar d