Head Krusher
O HEAD KRUSHER é a banda entrevistada
deste mês no VIOLENT NOISE. Grupo de peso e de uma brutalidade gigantesca,
estes representantes do Thrash/Death Metal nacional nos brindaram com sua
ilustre presença. Douglas Couto, guitarrista e vocal, nos respondeu aos
diversos questionamentos e esclareceu alguns pontos: começo de tudo, escolha do
nome e logotipo, mudança de formação, resultado do lançamento do novo material
e diversos outros assuntos.
Confiram
a entrevista e vamos apoiar o nosso Underground. Demais detalhes também podem
ser obtidos no Facebook oficial do grupo.
Apreciem,
divulguem e prestigiem!
Como foi o início da banda?
Douglas: Saudações a todos.
A banda surgiu em 2005, das cinzas de
outra banda chamada PERPECTUAL HATE, que foi um embrião para a HEAD KRUSHER. No
mesmo ano gravamos nossa primeira demo chamada “Disorder”. Em 2008 lançamos
“Deskontroll”, o primeiro play e em 2012 “Hellvenge”. Depois disso veio o
“Inner Curse” (2015) e recentemente, em 2018, “Extinction Light”.
De onde surgiu o nome e a ideia da
criação do logotipo?
Douglas: Sempre gostei bastante de IRON MAIDEN e
devido ao nome da banda ser o de um instrumento de tortura medieval, na época
que eu era um garoto ainda, em 95, 96, fiquei curioso pelo assunto e fui
pesquisando e lendo sobre outros instrumentos e o esmagador de cabeça parecia
um nome legal para usar em algum momento. Então a hora chegou. Curiosamente
alguns anos depois apareceram outras bandas com o nome e até o MEGADETH fez uma
música com esse nome, mas por que no fundo é uma nomenclatura bastante propícia
e meio óbvia para o meio do Metal (rs...), mas soa bem legal para mim.
O logo quem criou foi nosso amigo Daniel
Sanchez, que foi nosso batera também. Na época precisávamos de um logo e ele se
propôs a fazer, inclusive também é o cara que fez todas as nossas capas, menos
o “Hellvenge”. Ele sempre esteve envolvido com o grupo de alguma forma, apesar
de não ser mais oficialmente o batera, mas vez por outra ainda fazemos algo
juntos.
Quais as principais influências do grupo?
Douglas: Metal clássico, seja Heavy, Thrash,
Death e Black, aquela coisa mais purista, sem muita modernidade,
experimentação, aquelas bandas clássicas desses estilos em diversas
perspectivas influenciaram nosso som. Sempre buscamos ser brutais e ter impacto
nas apresentações ao vivo.
Recentemente o guitarrista Darc Arantes
saiu do HEAD KRUSHER. Qual o resultado desta saída e como ficará agora a
formação?
Douglas: O Darc ficou bastante tempo na banda,
mais ou menos o mesmo tempo que o primeiro guitar. Ele é um instrumentista
fantástico, um amigo de longa data, mas devido aos seus compromissos familiares
e pessoais ele teve que seguir seu próprio caminho agora, tudo só uma questão
de que isso era o melhor para ambos os lados. Fizemos duas tours
Latino-Americanas juntos, três discos, além de incontáveis shows por aqui,
sempre tudo muito legal.
Seguiremos oficialmente como trio e o
guitarrista Felipe Gama, que também é nosso amigo e tocou na nossa última tour
na Europa e já vinha tocando ao vivo por aqui, vai seguir como nosso
guitarrista convidado para as apresentações ao vivo.
Vocês lançaram, no fim de 2018, o álbum
“Extinction Light”. Qual a repercussão deste lançamento para vocês?
Douglas: A gente ficou muito feliz com o
resultado, vendemos bastante na nossa tour europeia e todos até agora que
ouviram nos falaram coisas positivas. Tentamos não repetir muito a fórmula, mas
ao mesmo tempo seguir uma linha, sempre buscando o próximo nível.
Quais os planos futuros?
Douglas: Estamos com um novo baterista, Leonardo
Mancilha, um monstro na batera e veio com uma força muito grande. Estamos
compondo material novo e o baixista Plínio, que está conosco há 4 anos, também
está com riffs muito bons para pôr na mesa, pois está brutal e clássico ao
mesmo tempo. A ideia é gravar material novo e sair por aí e tocar. É o que
gostamos de fazer, até que um dia seja a hora de parar, mas ainda temos um bom
tempo pela frente. Brutalizar com nossa música, esse é o objetivo.
Como vocês enxergam o atual cenário
Underground nacional?
Douglas: As coisas hoje me parecem mais
profissionais, as bandas estão tocando muito melhor, o equipamento é melhor,
existe melhor estrutura, mas em muitos shows a galera deu uma sumida, se não
tiver um banda com certo status no evento, muitas vezes um show não tem mais
tanta galera quanto seria o ideal. Vemos em muitos lugares as mesmas pessoas de
anos atrás, pouca renovação, pouco jovem, isso lá no Underground, é onde a
semente floresce.
Talvez o Metal deixasse de ser
interessante para uma parte desses jovens, muitos também preferem não se
socializar, tem outra forma de interagir via redes sociais, ouvem música de
outra forma, enfim, as coisas mudaram.
Agora outras vertentes mais modernas do
Metal conseguem muitas vezes dialogar melhor com esse público, existem ciclos,
estilos da onda vão e vêm.
Vamos finalizar nossa breve conversa e
gostaríamos de deixar o espaço aberto para vocês. Deixem um recado aos seus fãs
e seguidores.
Douglas: Quero agradecer a VIOLENT NOISE pela
oportunidade de falarmos um pouco sobre nossa banda e convidar os headbangers
para conhecer nosso trabalho. A banda HEAD KRUSHER está nas mídias sociais,
Facebook, Instagram, Youtube, Spotify, Deezer...
Compareçam nos shows da sua região e
mantenham suas mentes no Metal!
Fotos:
Arquivo da banda
Comentários