Suck This Punch


Estamos fechando o mês de agosto com uma entrevista muito bacana. É com grande orgulho que entrevistamos Tadeu Bon Scott, vocalista do SUCK THIS PUNCH, quarteto de Limeira/SP que faz um Rock pesado, agressivo e contemporâneo. Nessa breve conversa, Tadeu nos relata um pouco sobre o começo da banda, as mudanças de formação, as influências musicais, os planos futuros e outros detalhes.

Confiram a entrevista e apoiem o nosso Underground. Demais detalhes também podem ser obtidos no Facebook oficial do grupo.

Apreciem, divulguem e prestigiem!

Como surgiu a ideia de formar a banda e como se deu a origem do nome?

Tadeu: A banda foi fundada em 2015, na cidade de Limeira, e a ideia começou com Marcos Nock, dono do NOCK STUDIO ALIVE. Ele havia produzido parte das músicas do primeiro CD (“Fire, Cold and Steel”) e me convidou para inserir minhas letras junto ao seu trabalho. A princípio a banda buscou uma sonoridade Rock ’n’ Roll simples e direto, com letras sobre as loucuras da noite, história sobre a banda na estrada, etc.
Mas com o tempo as letras começaram a ter um sentido mais sério, retratando sobre problemas sociais, problemas psicológicos, controle de sistema e caos.
O nome foi criado logo após a gravação de “Blood Bastard”, música desse primeiro álbum... Assim que terminamos de ouvir, Marcos Nock soltou a seguinte frase “Nossa! Chupa esse soco''. Eu achei fabuloso, foi daí que foi criado o nome SUCK THIS PUNCH.

Fale um pouco sobre as mudanças de formação do grupo e como está a formação atual?

Tadeu: A SUCK THIS PUNCH passou por várias mudanças desde o começo. Foram cinco guitarristas, três bateristas, três baixistas. Eu, Tadeu Bon Scott, fui o único desde o começo nos vocais, mas essas mudanças foram de extrema necessidade para a evolução da banda. Hoje seus músicos tem um total respeito para com o trabalho do grupo e um profissionalismo incrível, trazendo uma sonoridade totalmente nova e forte.

Quais as principais influências musicais?

Tadeu: Buscamos uma sonoridade diferente, mas tentamos não perder o estilo antigo das bandas de Heavy Metal e Rock 'n' Roll dos anos 80, do qual retrata um som direto e extraordinário. Resgatamos influências em bandas como MOTORHEAD, PANTERA, DIO, BLACK SABBATH, JUDAS PRIEST, MEGADETH, METALLICA, AC/DC, SLAYER e nos espelhamos em guitarristas como Zakk Wylde, Dimebag, Eddie Van Halen, Joe Bonamassa, Richie Sambora, Gary Moore.  Entre outros grandes nomes e bandas de Rock e Heavy Metal dos anos 80 e 90.

Relate a respeito da criação das letras e composições.

Tadeu: O processo de composição talvez seja bem diferente do normal que as outras bandas trabalham. No meu caso, produzo muitas letras e acabo guardando-as. Então eu apenas aguardo um riff certo ou a base certa para encaixar cada letra. Normalmente quando Phil ou Bonon apresentam para a banda uma base nova, eu acabo tendo essa letra pronta na verdade, é uma coisa muito louca... o processo apenas acontece.

Recentemente vocês lançaram o single “Alone” e também o vídeo para a música “Chaos and Order”. Qual a repercussão destes materiais? 

Tadeu: A banda fez a estreia com seu primeiro CD chamado “Fire, Cold and Steel” em 2015. De lá para cá o apoio está sendo bem positivo pela galera do Rock 'n' Roll e do Metal. Saímos nas principais revistas, webzines e blogs de Metal. Tivemos uma ótima repercussão no “QUARENTENA - ONLINE FESTIVAL” da Roadie Crew, sendo que estávamos em um line-up de grandes bandas como TORTURE SQUAD, DR. SIN, SHAMAN, CLAUSTROFOBIA, entre outros grandes e mesmo assim tivemos nosso destaque.
“Alone” foi parar em destaque em revistas em Portugal, Romênia, etc e nosso clipe “Chaos and Order” também teve sua repercussão positiva e destaque em grandes veículos de comunicação underground.
Estamos muito felizes com a forma como as coisas estão seguindo e com a aceitação do nosso trabalho na cena underground e isso também nos deixa bem otimistas para os próximos lançamentos.


Desde o lançamento do primeiro álbum até os dias atuais, como vocês enxergam o amadurecimento do grupo? Houve mudanças no aspecto sonoro?

Tadeu: A banda cresce a cada dia em produção e foco. Estamos sempre nos alinhando e errando juntos, isso não só dentro do estúdio, mas em toda a parte de marketing e negócios. Estamos sempre buscando formas de trabalhar e tomar decisões em grupo, isso mostra o quanto estamos amadurecendo a cada dia. Quanto à sonoridade, estamos cada vez mais descobrindo melhores formas de criar e trabalhar em nossas músicas e é nítido o quanto a forma de produzir mudou drasticamente. A galera vai notar a mudança comparando nosso primeiro álbum (“Fire, Cold and Steel”) para o nosso próximo álbum a ser lançado. Já conseguimos notar bastante a mudança já pelo single “Alone”.        

Quais os planos futuros em relação a lançamentos e shows?

Tadeu: Na verdade, agora estamos nos concentrando na produção do segundo CD. Após isso, vamos focar nos shows, se até lá a situação da pandemia estiver estabilizada.

Finalizando nossa breve conversa, gostaríamos que vocês deixassem um recado aos seguidores do grupo e aos amantes do bom e velho Rock.

Tadeu: Agradecemos pela oportunidade de falar um pouco do nosso trabalho. O que gostaria de pontuar e agradecer aqui é sobre a importância de matérias como esta para as bandas. Isso é excelente, pois fortalece sempre a cena autoral e mostra quantas bandas boas estão na estrada e sabem fazer um material de respeito e credibilidade.
Fazemos o que gostamos e amamos, mas também juntamos isso a um trabalho sério e com extrema clareza em nossa mensagem, queremos mudar o sistema, as ideias, trazer outra perspectiva à realidade, buscamos fortalecer a cena.
Esperamos que a galera do VIOLENT NOISE sinta isso em nosso som, curta e passem a ser nossos fãs também. Gostaria de agradecer a entrevista incrível com a banda e esperamos estar de volta em breve.

Mais informações:

Fotos: Arquivo da Banda



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