Pagan Throne
Oriundos do Rio
de Janeiro e executando um Pagan Black Metal, o PAGAN THRONE é um dos nossos
principais representantes do gênero. "The Way to the Northern Gates"
e "Swords of Blood", os dois Fulls lançados, mostram claramente o
peso e o vigor sonoro destes guerreiros. É com grande honra que o VIOLENT NOISE
recebe o grupo para uma breve conversa em que eles nos revelam detalhes como o
Split lançado com o Dark Inquisition, mudanças de formação e o lançamento do
próximo Full.
Confiram a
entrevista e não deixem de apoiar a banda e o nosso Underground.
Maiores detalhes
sobre o grupo também podem ser obtidos através do Facebook.
Como surgiu a
ideia de montar a banda?
Pagan Throne: O Pagan Throne surgiu em 2003 da fusão
do Bloodythiirsty que foi fundado em 1998. Na época a banda estava sofrendo uma
reformulação em sua formação e direcionamento musical. Essas mudanças
culminaram no single “Northern Forests” lançado em 2005 e já mostrando a
direção para um Pagan Black Metal aliado a riffs de Heavy Metal oitentista e
letras com temas relacionados ao paganismo.
Vocês lidam com
temas do Black Metal Pagão. Quais são as principais fontes de inspiração para a
criação das letras e das composições?
Pagan Throne: Falamos sobre a relação que antigas
civilizações tinham com a natureza e o cosmos, Deuses mitológicos e batalhas
épicas, não há um tema mitológico central, pois o PAGAN THRONE consegue andar
por diferentes culturas sempre usando o paganismo como pano de fundo.
Que bandas
atualmente vocês mais escutam?
Pagan Throne: Somos uma banda bem eclética, os membros
escutam desde A-HA a Bethlehem. Bandas que normalmente escutamos: Behemoth,
Emperor, Dissection, Judas Priest, Cradle of Filth, Death e, claro, muitas
bandas incríveis aqui do Brasil como: Malefactor, Miasthenia, Hibria, Dark
Avenger, Dark Tower, Dark Inquisition, entre tantas outras...
Recentemente
vocês lançaram o "Blood of My Enemies", um Split com o DARK
INQUISITION. Conte-nos um pouco sobre isso.
Pagan Throne: Esse é um grande material com amigos de
longa data de uma banda que gostamos demais, foi uma grande satisfação ter
feito esse Split que, por sinal, é belíssimo. Grande abraço pro pessoal do DARK
INQUISITION.
O PAGAN THRONE passou por uma mudança de formação bem recente. Qual foi a mudança e por qual
motivo ela ocorreu?
Pagan Throne: Saíram Eddie Torres (baixo) e Raphael
Casotto (guitarra), pois ambos tiveram filhos com suas respectivas esposas e
preferiram se dedicar aos outros projetos e a esse grande desafio que é educar
uma criança hoje em dia. Entraram Thiago Amorim (baixo) e Renan Guerra
(guitarra) e ambos já estão compondo e fazendo shows.
Vocês já
anunciaram o próximo trabalho: "Our Blackest Roots". Comente um pouco
sobre ele.
Pagan Throne: O álbum "Our Blackest Roots"
está previsto para o segundo semestre do próximo ano, porém os guerreiros já no
segundo semestre desse ano poderão conferir o single “Dark Soldier”. O Full
mostra a banda mais agressiva, rápida e densa, com um tema intrigante sobre a
relação do Ser Humano, Deuses e o Cosmo, porém focado em uma região do Egito
antigo e isso é tudo que podemos adiantar...
Que banda
internacional vocês se sentiriam honrados em dividir o palco?
Pagan Throne: Dividimos palco com Thyrfing no
Thorhammerfest e foi uma honra por ser um dos maiores representantes do Viking
Metal mundial e inspiração pra gente e Belphegor também dispensa comentários,
foi absurdo tocar com eles. Sem dúvida abrir para um Dimmu Borgir, Amon Amarth
ou Cradle of Filth seria bom para boa parte das bandas do Brasil.
Vamos encerrar
nossa conversa, mas antes gostaríamos que vocês deixassem um recado aos
seguidores e apreciadores do PAGAN THRONE.
Pagan Throne: Um grande abraço aos guerreiros e
guerreiras que estão conosco nessa jornada há muito tempo, sempre apoiando e
dividindo nossas vitórias. Fiquem ligados, pois teremos grandes novidades ainda
esse ano... Pagan Hail!!
Fotos: Arquivo da
banda
Comentários