Bluyus
O VIOLENT NOISE
recebe com grande satisfação, para uma rápida entrevista, o guitarrista e
vocalista ALEX BLUYUS. Ele irá relatar para nós alguns detalhes sobre sua
carreira: bandas que atuou, começo do seu projeto, criação das letras e
músicas, projetos futuros...
Confiram a nossa
conversa e vamos apoiar o nosso Underground. Demais detalhes também podem ser
obtidos no Facebook oficial do músico.
Seu primeiro
contato e interesse com o mundo do Rock foi ao ouvir a música “Eruption” do VAN
HALEN. Conte-nos como isso aconteceu.
Alex Bluyus: Ainda muito novo, andando de bicicleta
com a galera da minha rua, paramos para tomar água na padaria do Jôse. Um dos
carros que estava parado na frente da padaria tocava uma fita com “Eruption”.
Foi a primeira vez que pensei ouvindo Rock – Que porra é essa?
E o projeto
BLUYUS, quando começou?
Alex Bluyus: Em 2009, logo depois do nascimento da
minha filha Júlia. Eu fazia parte de uma banda que começou com autoral e virou
banda cover. Eu estava insatisfeito e comecei a fazer minhas músicas sozinho.
Em 2012 saí da banda cover e lancei “Pés na Areia”, meu primeiro EP. Só em 2014
conseguimos chegar ao trio atual.
Como você define
o estilo do BLUYUS e quais as principais influências musicais?
Alex Bluyus: Defino como Rock leve. Minhas influências
são diversas. Vão desde Rita Lee, Raul Seixas, Guilherme Arantes até Led, Kiss,
AC/ DC, Van Halen... E tenho também influência da música Erudita.
Como ocorre o
processo de criação das letras e composição das músicas?
Alex Bluyus: As letras vêm quando eu menos espero,
tenho que correr e anotar tudo. Também sonho com letras e músicas. Acordo de
madrugada e gravo o som que está rolando na minha cabeça em um celular. Depois
da ideia começamos a ensaiar e definir todo o contexto da música.
Por que optaram
em utilizar seu sobrenome ao invés de colocar um nome específico na banda?
Alex Bluyus: Other Dogs, Ânsia, Noiser Gate, Gestalt,
Novos Eléctricos e muitos outros nomes. Depois de passar por tantas bandas e
criar tantos nomes fiquei estagnado. Depois de gravar o primeiro EP eu
precisava de um nome para a banda. Mas que banda? Eu estava sozinho. O produtor
do CD, Fred Semensato, sugeriu que eu colocasse o meu sobrenome no EP. Foi mais
por acaso do que vontade.
Qual o impacto
com o lançamento do álbum “#Rock”?
Alex Bluyus: Ainda estamos colhendo os frutos desse
lançamento. Para nós foi um grande passo em nossas vidas. Para o público que
ouve o CD estamos tendo um ótimo feedback. Está sendo muito prazeroso tocar
essas músicas ao vivo. A resposta está sendo muito positiva.
Novidades para o
futuro?
Alex Bluyus: Sim. Estamos negociando com canais de TV
a exibição de “Todo Amor”, nosso DVD ao vivo. Estamos também batalhando pra
conseguir um agente e depois um empresário.
Algumas pessoas
dizem que o Rock morreu ou está em um período de desgaste ou pouca
criatividade. O que tem a nos dizer sobre isso?
Alex Bluyus: O Rock está vivo! Não há desgaste, há a
falta de divulgação do estilo. Se você curte Rock, ouça no máximo, incomode os
vizinhos, divulgue! Instale um “puta som” no carro e ouça AC/DC no talo! Chega
de fone de ouvido, coloque o som pra arregaçar a cabeça da galera em alto-falantes
de 15 polegadas! Façamos a nossa parte!
Queremos
agradecer a oportunidade da entrevista. Aproveitamos para deixar o espaço
aberto para um recado seu ao público do Rock.
Alex Bluyus: Se você curte Rock, divulgue! Incomode!
Ouça bem alto! Só assim a galera mais nova vai entender o que é o Rock e como
ele tem que ser ouvido. Chega de fone de ouvido!
Fotos: Arquivo da banda
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