Grey Wolf
Mais uma
entrevista de muito peso no VIOLENT NOISE. Conversamos com Fábio Paulinelli,
idealizador do GREY WOLF, um projeto que executa um Heavy Metal pesado e cheio
de energia. Nessa conversa, Fábio nos contou um pouco sobre a banda: início,
álbuns lançados, influências e projetos para o futuro.
Confiram a
entrevista e vamos apoiar o nosso Underground. Demais detalhes também podem ser
obtidos no Facebook oficial do projeto.
Apreciem e
prestigiem!
O GREY WOLF foi
formado em 2012. Como foi o começo de tudo e como se encontra a formação
atualmente?
Fábio: Criei o GREY WOLF em
janeiro de 2012 como um projeto de um homem só. A ideia era mesclar o Heavy
Tradicional com vocais ásperos e com temáticas épicas. O início foi bem
simples. Eu fazia as músicas pra mim mesmo sem pretensão alguma. Pedia alguns
colegas para gravar as linhas de guitarra pra mim e fui gravando as Demos.
Foram 6 no total, entre 2012 e 2014 quando resolvi lançar o primeiro Full. Em
cada uma das Demos um colega diferente gravou as linhas de guitarra das músicas
e em duas delas eu mesmo o fiz. Fizemos algumas apresentações como banda entre
2015 e 2016, mas resolvi voltar ao status de projeto de estúdio. Então não há
formação. Somente eu mesmo. Mas sempre estou convidando alguém para participar
de alguma forma nas gravações dos álbuns.
Vamos falar de
influências musicais: Quais são elas?
Fábio: Minhas bandas preferidas são o MANOWAR e o RUNNING
WILD. São o meu Norte, a minha maior inspiração. Com relação ao Baixo, a minha
principal influência é o IRON MAIDEN da década de 80. É a minha escola de
baixo.
De que tratam as
temáticas e quais as fontes de inspiração para a criação das mesmas?
Fábio: Temas épicos em geral. Muito do universo de Conan.
Filmes épicos. A maior inspiração é o Cimério mesmo e grande parte das músicas
gira em torno do seu universo. Escrevo muita coisa da minha cabeça também.
Coisas sobre batalhas, fantasias, enfim.
Além de algumas
demos, foram também lançados 3 Fulls. Como foi o processo de gravação e qual o
impacto destes lançamentos?
Fábio: O processo foi o mesmo das Demos, tudo caseiro. Os
dois primeiros álbuns foram gravados e mixados no Home Estúdio do Guitarrista
que gravou as linhas de guitarra na época. O terceiro foi gravado no meu Home
Estúdio e mixado e masterizado no Paraná no que hoje é conhecido como Heavytron
Audio Sound do meu amigo Arthur Migotto, que faz um trabalho excepcional. A
repercussão dos discos foi a melhor possível e foi algo que me surpreendeu
bastante. A Stormspell Records (USA) relançou os dois primeiros álbuns em sua
série Trend Killers. Os álbuns “Grey Wolf” (2014 Nacional) e “Glorious Death”
(2016) se encontram esgotados e o “Glorious” será relançado agora em LP. Então
eu não esperava nunca que fosse ter a repercussão que teve. Só tenho a
agradecer a todos que apreciam o trabalho do Grey.
Ao analisarmos a
arte das capas dos álbuns, particularmente nos chama muito a atenção a do
“Glorius Death”, o último trabalho. Essa arte é do francês Nicolaus Bournay,
correto? Como chegaram a este conceito?
Fábio: Sim, o “Glorious” deu outro nível para o projeto não
só em termos de parte gráfica, mas também na produção musical. Tudo neste álbum
é melhor produzido e acho que por isso ele repercutiu tão bem. Chegar àquele
conceito foi simples. Inspirei-me na capa da Espada selvagem de Conan nº13.
Achei que daria um belo conceito de capa e um título forte para o álbum.
Fale um pouco
sobre os planos para o futuro.
Fábio: No momento minhas energias estão 100% direcionadas
ao lançamento do quarto álbum de estúdio, THE LAST JOURNEY OF AN OLD VIKING,
que deverá sair em breve (dentro de uns 2 meses, eu creio). Tenho grandes
expectativas com esse álbum, pois será um lance diferente. Ele virá com um
encarte extra de 40 páginas com uma história do personagem Grey Wolf bem no
estilo das histórias do Cimério e contará com uma arte exclusiva de capa para
este encarte extra. Ou seja, contará com duas artes (a da capa do Cd e a do encarte
extra), ambas desenhadas pelo brasileiro Eduardo Monteiro. Espero que possa
agradar a todos os que apreciam o meu trabalho com o GREY WOLF.
Outro dia, em uma
rede social, um apreciador da música pesada disse que o Rock está morrendo. O
que pensa a respeito desta afirmação?
Fábio: Não, não. Nunca morrerá. Sempre surgirão novas
bandas, novos fãs. É um ciclo que nunca termina. Existem muitas bandas hoje em
dia resgatando aquela sonoridade Old School. O Heavy Metal está voltando com
tudo e no que depender do GREY WOLF ele nunca morrerá. Sempre levantarei a
Bandeira do True Heavy Metal.
Chegamos ao fim
da nossa conversa. Por favor, deixe uma mensagem aos seguidores do GREY WOLF e
aos admiradores da música pesada.
Fábio: Aos seguidores do GREY eu só tenho a agradecer pelo
apoio que dão ao projeto. Muito obrigado por gostarem das minhas músicas ruins
hahahaha. E dizer também que no que depender de mim, nunca se decepcionarão,
pois o GREY é aquilo ali e sempre será. Heavy Metal simples, mas feito com o
coração e sem pretensões. E a todos nós, admiradores da música pesada, eu digo
que depende somente de nós mesmos manter a chama do Heavy Metal acesa. Apoiem
as bandas, adquiram seu material, não fiquem somente no YouTube ou mp3. Tudo é
muito caro e difícil de fazer nesse país em termos de música. Então apoiem as
bandas que vocês gostam. Stay Heavy /,,/
Fotos:
Arquivo da banda
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